domingo, 25 de abril de 2010

claro!

Acordou,
olhou rapidamente para o relógio.
pés no chão,caminhou ligeira até o banheiro.
não podia perder,claro!
Era um grande dia.
Abriu a torneira,água.
sentiu os pingos,
um por um
molhando-a por inteira,
não podia não sentir,claro!
Era um grande dia.
Trancou a porta,
-Seja o que deus quiser!dizia
entrou num ônibus,
dois.
Estrada sem fim.
Mas não se importava
não podia se importar,claro!
Era um grande dia.
Enfim chegou,olhava atenta,coração acelerado
subiu as escadas e lá estava ela,radiante!
sorriram então,era a primeira vez.
Alguns cumprimentos,pessoas simpáticas,
partiram.Mas o nervosismo resolveu permanecer
pra assegurar-se que tudo daria certo.acreditei.
Não haveria de não dar,claro!
Era um grande dia.
E o tempo passa.
Poderia não passar.
pensava
Estavam na beira,finalmente os dois lados se encontram.
os dois lábios também.
não pensava,
sentia
que o amar era pouco pra tanto querer.
E não podia não sentir,claro!
Foi o grande dia!

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